E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
E quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
E quando eu estiver bobo
Sutilmente disfarce
Mas quando eu estiver morto
Suplico que não me mate, não
Dentro de ti, dentro de ti
Mesmo que o mundo acabe, enfim
Dentro de tudo que cabe em ti
Simplesmente me abrace
E quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
E quando eu estiver bobo
Sutilmente disfarce
Mas quando eu estiver morto
Suplico que não me mate, não
Dentro de ti, dentro de ti
Mesmo que o mundo acabe, enfim
Dentro de tudo que cabe em ti
Depois, o filme:
Em Paris (Dans Paris)
Paul (o ótimo Romain Duris, de "Albergue espanhol") acabou de sair de um casamento. Romântico, não sabe lidar com a perda e a saudade e termina voltando para a casa do pai (um Guy Marchand adorável), o chefe de família tão amoroso quanto desajeitado em demonstrar seu amor. Lá, Paul passa a dividir o teto com seu irmão Jonathan (o inspirado Louis Garrel, de "Os sonhadores"), a melhor tradução para a expressão "alma livre": estudante relaxado, filho desleixado, amante insaciável.
A tristeza de Paul contrasta com a alegria de Jonathan. No entanto, do meio de sua aparente superficialidade, este último resolve fazer de tudo para resgatar o irmão de seu incômodo sentimental. É aí que o diretor estabelece o amor incondicional entre os dois, o que move todo o filme. Mas não há nada de convencional nesta história. Jonathan resolve convidar Paul a sair pelas ruas de Paris, mas vai sozinho. Apesar disso, o diretor sabe mostrar, nesta distância, a forte relação entre os irmãos.
A tristeza de Paul contrasta com a alegria de Jonathan. No entanto, do meio de sua aparente superficialidade, este último resolve fazer de tudo para resgatar o irmão de seu incômodo sentimental. É aí que o diretor estabelece o amor incondicional entre os dois, o que move todo o filme. Mas não há nada de convencional nesta história. Jonathan resolve convidar Paul a sair pelas ruas de Paris, mas vai sozinho. Apesar disso, o diretor sabe mostrar, nesta distância, a forte relação entre os irmãos.
Vale muito a pena. Quanto mais eu gosto de um filme, menos eu consigo falar sobre ele. Talvez porque sempre acho que as minhas palavras não estão à altura. O filme é, sobretudo, um retrato de amor. Mas é sobre amor de verdade e não sobre esse amores doces, feitos de açúcar, que derretem na primeira chuva que enfrentam.
5 comentários:
A musica é realmente linda *-*
"Mas quando eu estiver morto
Suplico que não me mate, não
Dentro de ti, dentro de ti"
Que verso completamente lindooo!
E o filme parece ser interessante, assim que puder vou assistir.
Xero!
adorei seu blog.
ja estamos te seguindo.
quanto ao filme fiquei curiosa pra assistir.
bjos
Cara que boas indicações... a música eu já conhecia... o filme não... valeu.
Abs...
Reuni 12 amigos e pedi a cada um uma palavra de inspiração. Disto surgiram 12 textos.
A saga dos 12 textos já começou...
Venha conferir no dogMas, diariamente, de 01 a 12 de julho em comemoração ao meu aniversário.
dogMas...
dos atos, fatos e mitos...
http://do-gmas.blogspot.com/
Gostei da musica.
Espero poder ver o filme!
bjukas^^
Aguardando as ferias.
"E quando eu estiver louco
Subitamente se afaste"...
gostei dessa!! que pena que sou louko permanente! rsrs
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