Acho que o nosso país está, mais uma vez, passando por uma situação delicada. Renan Calheiros integrará o Conselho de Ética - do qual já foi alvo - e o senador Roberto Requião (PMDB-PR) apresentou um projeto de lei sobre o desgastado tema de direito de resposta ao conteúdo publicado por meios de comunicação, e ainda se intitulou vítima de bullying, que é a palavra do momento.
Sobre o primeiro caso, não há o que comentar. É algo que tem vida própria.
O segundo eu acho mais interessante:
As vítimas de bullying constituem uma minoria detestada por uma maioria absurda. No entanto, pelo que foi publicado, Requião recebeu em sua última eleição 2.6 milhões de votos, consagrando-se assim um dos 81 senadores do Brasil. E mais do que isso: uma pessoa pública deve estar sempre pronta para responder todas aquelas perguntas que dizem respeito à sua conduta política e dos benefícios vinculados a ela.
Senador, não se preocupe com a imprensa. O foco do momento é o casamento real e a disputa de ego da Liga dos Campeões.
Pelo que parece, a sua autoestima, assustadoramente oscilante, não agrada ao nosso público. E essa sua forçada reflexão ao direito de expressão tende a não dar em nada.
Até porque às vezes penso que não foi a censura que acabou. A postura lamentável de boa parte da imprensa é que não cria necessidade da sua volta.
Sinto muito por aqueles que se calam - neutralizar, frequentemente, é silenciar - mas vejo que a minoria que ainda se pronuncia não se reserva ao direito de ostentar a faixa de vítima ou de personagens da moda do bullying.
Sobre o primeiro caso, não há o que comentar. É algo que tem vida própria.
O segundo eu acho mais interessante:
As vítimas de bullying constituem uma minoria detestada por uma maioria absurda. No entanto, pelo que foi publicado, Requião recebeu em sua última eleição 2.6 milhões de votos, consagrando-se assim um dos 81 senadores do Brasil. E mais do que isso: uma pessoa pública deve estar sempre pronta para responder todas aquelas perguntas que dizem respeito à sua conduta política e dos benefícios vinculados a ela.
Senador, não se preocupe com a imprensa. O foco do momento é o casamento real e a disputa de ego da Liga dos Campeões.
Pelo que parece, a sua autoestima, assustadoramente oscilante, não agrada ao nosso público. E essa sua forçada reflexão ao direito de expressão tende a não dar em nada.
Até porque às vezes penso que não foi a censura que acabou. A postura lamentável de boa parte da imprensa é que não cria necessidade da sua volta.
Sinto muito por aqueles que se calam - neutralizar, frequentemente, é silenciar - mas vejo que a minoria que ainda se pronuncia não se reserva ao direito de ostentar a faixa de vítima ou de personagens da moda do bullying.
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