quinta-feira, 2 de abril de 2009

Eu, que não tenho luz própria

Sinto o abraço que um dia foi aconchego
Pra depois ser despedida.
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Porque o fim dói tanto?


Trancafiada no quarto
a sua existência era um segredo
A flor se fazia em cores
na rua sorrisos, beijos, laços
amores
Tudo isso ela não via
Do calor do lado de fora
a pele não mais sabia
O vazio no peito
a indiferença entre noite e dia
O passar do tempo
a sua voz o meu ouvido desconhecia
e o mundo não parava lá fora
e o mundo sem você não valia
de pensar que há tanta beleza por aqui
tanta música, tantos amigos, tanta poesia.
O que te separava da felicidade,
da luz, da alegria
era uma parede de quarto que você não
pode derrubar.
Abre a janela amor.

Para uma amiga.

5 comentários:

SUSANA disse...

QUE LINDOOO!

Ana Aitak disse...

maravilhoso...

Luiza da Rocha Guerra disse...

E um dia se fez anjo
Pela porta do meu céu entrou.
Ele me acalenta.
Em pensar que um dia a solidão
Já era felicidade
Amizade a dois

Palavras a dois.

Nossas maneiras distintas de dizer
Aquilo que faz o coração saltar
Em versos, prosas,
Rimas ou apenas o silêncio...

Arranca sorrisos, reflexões
Lágrimas.
De felicidade.

O menino-anjo-homem
Entende da vida!
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Sem palavras para dizer o quanto fiquei feliz.
;)

So para buscar um abrigo disse...

Que belo texto!
gostei,gostei

Magnólia Ramos disse...

Quando desconhecemos as janelas dentro de nós seremos sempre vazios, tristes, desconhidos... De nós mesmos.

Texto Perfeito, Santiago!

Uma belissima homenagem!