Para os caretas, solo firme. Para os demais, queda livre, cabelo ao vento, bagunça. Para os mal comportados, tocar a campainha e correr. Para os mal humorados, fingir que não está e não atender.
A liberdade que brota na mente é o passe para não saber lidar com aquilo que se sente. Porque eu sou livre. Porque eu tento te esquecer e consigo. Porque durmo bem sem dividir a cama contigo. E de tanto tentar esquecer, já não sei mais o que digo e me lembro de que já deixei de existir nos seus pensamentos e diálogos.
Fico sem abrigo e sem sono. Durmo pouco e acordo te odiando pela vida toda. Mas só até amanhã. Porque eu sou um bom garoto latino-americano. Porque eu aceito o inevitável. Porque eu estou pronto.
Eu esperei muito por este dia e ele chegou. Tímido e leve, mas veio. É o dia em que olho para mim e percebo que não há nada mais para perder. Porque eu me desprendi daquilo que supostamente era meu. Daquilo que apenas existia para ser roubado.
Eu me amo primeiro. Eu me amo por ser verdadeiro. Penso em tudo o que fiz ontem, anteontem, mês passado e de que forma isto me conforta hoje. Fiz por mim mesmo. Para mim mesmo. Sobretudo por amor. Amor à vida. Eu existo e não posso escapar da realidade. Eu sou o suposto desejo de alguém. Mas posso também ser o pai, o vilão, o amigo, o desconhecido. Eu sou tudo. Absolutamente.
A liberdade que brota na mente é o passe para não saber lidar com aquilo que se sente. Porque eu sou livre. Porque eu tento te esquecer e consigo. Porque durmo bem sem dividir a cama contigo. E de tanto tentar esquecer, já não sei mais o que digo e me lembro de que já deixei de existir nos seus pensamentos e diálogos.
Fico sem abrigo e sem sono. Durmo pouco e acordo te odiando pela vida toda. Mas só até amanhã. Porque eu sou um bom garoto latino-americano. Porque eu aceito o inevitável. Porque eu estou pronto.
Eu esperei muito por este dia e ele chegou. Tímido e leve, mas veio. É o dia em que olho para mim e percebo que não há nada mais para perder. Porque eu me desprendi daquilo que supostamente era meu. Daquilo que apenas existia para ser roubado.
Eu me amo primeiro. Eu me amo por ser verdadeiro. Penso em tudo o que fiz ontem, anteontem, mês passado e de que forma isto me conforta hoje. Fiz por mim mesmo. Para mim mesmo. Sobretudo por amor. Amor à vida. Eu existo e não posso escapar da realidade. Eu sou o suposto desejo de alguém. Mas posso também ser o pai, o vilão, o amigo, o desconhecido. Eu sou tudo. Absolutamente.
Sou tudo o que eu quero ser,
mas no fundo quase sempre é sem querer.
mas no fundo quase sempre é sem querer.
5 comentários:
A gente só se torna tudo o que quer quando passa a viver a vida.
Bem bonito o texto. Mas esse negocinho de tocarem campainha, deixa qualquer um mal humorado. Mas Todo mundo já foi uma criança chata, né?
Muito bom! Minha prima tem dois aluninhos mal comportados e adoráveis! Carisma é um problema...
ehehehe Magnifico!
Este vou roubar pra mim!
"Para os caretas, solo firme. Para os demais, queda livre, cabelo ao vento, bagunça." Amu!
Dearr...a nossa realidade é a gente que faz!Se fizermos ao nosso gosto..pra que escapar dela?!?
hum..saudades..
bjukas!
Nada melhor que ser livre.
A liberdade acolhe melhor que ninguém e nos apresenta a nós mesmos como nunca vimos antes.
Respirar aliviado e fazer promessas ao vento. Falar "nunca mais" muitas vezes até perder os sentidos novamente.
E no final do dia sentir que valeu ser, estar...naturalmente...
Ser livre é não ter que tirar a máscara no final do dia...ou...tirar e colocá-la quantas vezes desejar...
Lindo texto...
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