O melhor filme que vi este ano: Cisne Negro.
A música que mais ouvi: Piano in the dark, Brenda Russel.
O livro que mais me marcou: Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres, Clarice Lispector.
Um lugar: Fnac, de Campinas.
Atividade de lazer: ir ao cinema.
O melhor feriado: a Páscoa.
2011 foi um recomeço. Mudei de cidade, de atividade, mas não mudei de sexo, o que ameniza um pouco toda essa loucura. Foi um ano de muitas perdas - sim, estamos ao vivo admitindo que há (também) motivos para não comemorar - e de algumas vitórias tímidas (ok, rendo-me ao clichê de mensagem positiva de fim de ano). Foi ano de fazer ioga e francês. E também o mestrado. Ano para rever todo mundo, de novo, mais uma vez. Ano em que me amei muito. E fui retribuído.
Ano em que tive uma revelação forte, que mudou a minha vida.
Um ano em que começou uma saudade que jamais terá fim.
Uma saudade de você, batchan e, por consequência, uma saudade de mim.
2011 foi o ano em que me disseram: Persevere!
E foi o que eu fiz.
2011 foi um ano que veio para acrescentar e muito na minha história. Honestamente, sem aquela sensibilidade de fim de ano que faz com que ele fique mais importante do que foi de verdade. Estou aprendendendo a liderar a minha vida e a dosar os meus receios - no sentido de que eles devem existir, mas nos momentos certos. Aprendendo a ter segurança e sabedoria. Aprendendo a transmitir isso. Aprendendo que eu sempre posso amar mais do que penso que sou capaz. E se é amor o que eu quero sentir, então que seja amor o que eu sinto. E que esse ato permaneça, ainda que eu sinta saudade ou dor. Estou aprendendo a ser mestre.
E finalmente reconheço que eu sou um máximo. Porque não posso ser nada diferente daquilo que Deus me prometeu. Já disse isso, mas repito: sou uma sequência aleatória e infinita de prós e contras que, no final das contas, apresenta um saldo positivo. É uma matemática que não se aplica a muitas pessoas, que sempre buscam roubar dos outros a felicidade que lhes falta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário