Acho que hoje foi o primeiro dia deste mês em que pude ficar um pouco sozinho. E na sombra da solidão repousam os perigos. De pensar demais.
Estranho que estava procurando sobre o futuro das redes sociais e acho que eu sei a resposta. Ao meu ver, a rede social que vai durar é aquela em que eu possa selecionar tudo o que quero ver, que seja exatamente como eu penso, com amigos por perto e inimigos imaginários. Sobre trabalho, esportes, filmes, séries e livros. Sobre tudo o que tenho interesse. Sobre minhas vaidades. Acho que as redes virtuais da atualidade são um experimento para o que está por vir.
Talvez o futuro das redes sociais seja justamente a vida real. Talvez um dia eu esteja realmente pronto, vaidoso e sincero para dizer pessoalmente a você tudo o que tenho dito aqui.
Os profissionais da tecnologia, com muita competência, apostam nas redes sociais acessíveis de qualquer lugar, principalmente nos dispositivos móveis. Apostam em aplicativos objetivos, que se baseiam em fotos e em textos muito curtos.
Só que acho que os novos dispositivos devem ser cuidadosos para não se tornarem chatos e perseguidores, como se tornou o telemarketing, por exemplo, que pode te achar em qualquer lugar, que é invasivo e insistente.
No fundo, acho que as redes virtuais sempre se deixam corromper. São lotadas de publicidade, utilizam suas informações (confidenciais ou não), te direcionam para o que interessa somente a elas. São falhas, nesse sentido, porque nos fornece algo que nem sempre queremos. E o que deveria ser um refúgio, passa a ser tão real que até cansa. Porque monitorar uma vida extra com responsabilidade não é algo para os mortais. Queremos uma vidinha virtual simples de usar, sem complicações.
E, por fim, acho que na rede social do futuro, existirão óculos que vão te impedir de ver no mercado as pessoas que você bloqueou.
E, por fim, acho que na rede social do futuro, existirão óculos que vão te impedir de ver no mercado as pessoas que você bloqueou.
Um comentário:
Bom relê-lo.
Abraço
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