Havia um cantor e compositor que falava diretamente comigo. Era sem querer, obviamente, mas era íntimo. Queria tê-lo ao meu lado sempre que sentia aquela angústia, aquela vontade de ligar para o meu amor imperfeito, de corrigi-lo e, no final das contas, piorá-lo. E queria tê-lo sempre que me sentisse radiante, com a alma aquecida. Afinal, ele era um amigo para todas as horas. E numa noite dessas, em que não temos nada pra fazer, ele se sentaria ao meu lado com o seu violão e tocaria aquela música que fala da chegada do inesperado, um segundo sol pra aquecer a minha vida, que ilumina aquilo que não se pode entender, só sentir. Depois falaria do all star azul de uma amiga e do bairro das Laranjeiras. Falaria ainda por meio de músicas pouco conhecidas... Monóico para apimentar, Como se fosse o mar para mistificar e Me diga para despreocupar. E eu usaria palavras suas para dizer que o mundo não está são, mas que ele passou a ficar melhor depois da sua chegada. Espatódea, gineceu. Você e eu. Também usaria as suas notas para mostrar a alguém que estou apaixonado. Usaria as suas letras para fazê-la voltar, para ela ir embora, pra roupa secar, pra ela passar bem.
Você me disse uma vez que uma pessoa só não é ninguém. E não é mesmo. Para ter você, eu abriria mão de todos os meus sentidos, menos a audição. Então você iria me visitar trazendo flores nas mãos, flores que eu não veria, perfume que eu não sentiria. Mas quem se importa? Você então faria uma música, de improviso, pra falar de um sentimento desconhecido, da casa pra morar, da boca pra beijar, do chão para pisar, do bolo pra comer, da bola pra bater e principalmente das flores imaginárias que nascem no meu coração quando eu te escuto.
Você me disse uma vez que uma pessoa só não é ninguém. E não é mesmo. Para ter você, eu abriria mão de todos os meus sentidos, menos a audição. Então você iria me visitar trazendo flores nas mãos, flores que eu não veria, perfume que eu não sentiria. Mas quem se importa? Você então faria uma música, de improviso, pra falar de um sentimento desconhecido, da casa pra morar, da boca pra beijar, do chão para pisar, do bolo pra comer, da bola pra bater e principalmente das flores imaginárias que nascem no meu coração quando eu te escuto.
E se você puder me olhar
E se você quiser me achar
E se você trouxer o seu lar
Eu vou cuidar, eu cuidarei dele
Eu vou cuidar do seu jardim
Eu vou cuidar, eu cuidarei muito bem dele
Eu cuidarei do seu jantar
Do céu e do mar, e de você e de mim
______
Atente-se a duas coisas:
1ª - José Fernando é o nome do Nando Reis.
2ª - É o fim da série motivada pelas canções dele =]
8 comentários:
Oiee!!
eheheheh a serie foi perfeita...
Nando foi a vc de grande inspiraçao!!!
Outros nandos virao!=D
bjukas my dear friend!!
Marly
Oi Thiago,
Espero que estege tudo bem com você!
quanto ao filme"antes de partir", com Jack Nicholson, recomendo!
Um ótimo fim de semana pra você!
P.S: Alguém esta se reevelando um ótimo escritor....rsrsrs
Quando publicar seu livro, manda pra mim via sedex, ok?rsrsrsrs
agora fui
*
Adorei a serie...
adoro Nando Reis...
minha música favorita dele é " por onde andei" Nando Reis me traz calma.
Meu queirdo amigo, esteve falando de um jeito tão peculiar, tão gostoso de se ler, de entender. Tens uma leveza ímpar, e a cada dia sinto-me mais feliz por ter te encontrado.
Grande abraço perfumado
Fechaste a série com chave de ouro!
Nando Reis fez participação especial na minha vida.
As coisas mudaram, as preferências musicais também. Mas sempre haverá um cantinho no quarto, uma vontade um pouco nostálgica, um som e um Relicário...
Muito bom o texto!
;)
Olá!
Encanta o jeito de expressar os sentimentos de uma forma tão simples e bonita, do qual você utiliza, gostei dmais...
abracos!
Tenho que fazer côro a todos os comentários, a série foi linda, parabéns. Bjuss
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