Saudade de nós dois deitados na minha cama de solteiro. Vontade de sentir o meu corpo todo sendo revelado pelas tuas mãos. Desejo de ter o meu pescoço marcado pelo teus lábios. Eu apagava a luz, ligava o som e tirava a roupa pra você. Algumas vezes, não ligava o som. Outras, não apagava a luz.
Nos olhares anteriores, você era menina, amiga, namorada. Mas ali deitada, te via como mulher. Era a forma de sorrir com o olhar, de insinuar. Você simulava. Eu dissimulava. Avesso. O sentimento era o inverso do corpo e naquele momento você era única. Nada mais cabia no meu mundo. O resto era esquecimento. Eu riscava o fósforo para ter a vela acesa e sob a luz difusa eu não via as tuas imperfeições. A minha totalidade, naquele instante, podia ser resumida em um corpo. Era luxúria. Que fosse pecado então! O perdão era dispensável enquanto você me tocava. E a canção vestia a nossa cena, trilhava os nossos gestos. O barulho dos carros lá fora complementavam as cordas da guitarra e eu estava embriagado por você. Você era um vício que me mataria um dia e eu sabia. Logo eu, que sempre evitei café e cigarros. E me aparece você, disposta a me entorpecer. Quando você não está por perto, o cheiro que me vem é o do teu perfume, o som que ecoa é a tua voz cantando um rock desafinado, o gosto que perdura é o dos teus lábios. E eu fico pedindo para que você venha e me liberte da tua ausência. Você vem, e eu fico pedindo para que você me liberte do medo de te ver partir. Eu sou teu prisioneiro e a chave das minhas algemas você jogou no mar. Eu nunca serei marinheiro. Eu nunca irei procurar.
Nos olhares anteriores, você era menina, amiga, namorada. Mas ali deitada, te via como mulher. Era a forma de sorrir com o olhar, de insinuar. Você simulava. Eu dissimulava. Avesso. O sentimento era o inverso do corpo e naquele momento você era única. Nada mais cabia no meu mundo. O resto era esquecimento. Eu riscava o fósforo para ter a vela acesa e sob a luz difusa eu não via as tuas imperfeições. A minha totalidade, naquele instante, podia ser resumida em um corpo. Era luxúria. Que fosse pecado então! O perdão era dispensável enquanto você me tocava. E a canção vestia a nossa cena, trilhava os nossos gestos. O barulho dos carros lá fora complementavam as cordas da guitarra e eu estava embriagado por você. Você era um vício que me mataria um dia e eu sabia. Logo eu, que sempre evitei café e cigarros. E me aparece você, disposta a me entorpecer. Quando você não está por perto, o cheiro que me vem é o do teu perfume, o som que ecoa é a tua voz cantando um rock desafinado, o gosto que perdura é o dos teus lábios. E eu fico pedindo para que você venha e me liberte da tua ausência. Você vem, e eu fico pedindo para que você me liberte do medo de te ver partir. Eu sou teu prisioneiro e a chave das minhas algemas você jogou no mar. Eu nunca serei marinheiro. Eu nunca irei procurar.
O Horizonte Anuncia Com o seu vitral
Que eu trocaria a eternidade por esta noite
Por que Está Amanhecendo?
Peço o contrário: ver o sol se pôr
Por que está amanhecendo?
Se não vou beijar seus lábios
Quando você se for
4 comentários:
Olha Thiago, você está demais. Nando Reis está te inspirando bastante heim? Estou amando seus textos, bem diferentes.
Abraço perfumado
Lindo, delicado e sexy!
;)
Lindos!
Você se tornou meu fã com essa postagem!
;]
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