sexta-feira, 29 de abril de 2011

Em seu lugar

"Em seu lugar Joana, teria colocado mais! Até arrebentar a coluna", foi o que disse a ela, ao ver seus peitos novos. E ela estava bem.
Quando apareceu no trabalho, se assustaram:
- Joana, já chegou?
Mas era efeito dos peitos, porque ela era pontual.
Com tamanho sucesso, não teve dúvidas. Colocou silicone na bunda. Agora com ela ninguém mais podia. No trabalho sempre ouvia:
- Joana, ainda não foi?
Onipresente Joana.

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Este texto é uma homenagem ao Victor e seus peitos novos.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Moda: se não prestar, pega

Acho que o nosso país está, mais uma vez, passando por uma situação delicada. Renan Calheiros integrará o Conselho de Ética - do qual já foi alvo - e o senador Roberto Requião (PMDB-PR) apresentou um projeto de lei sobre o desgastado tema de direito de resposta ao conteúdo publicado por meios de comunicação, e ainda se intitulou vítima de bullying, que é a palavra do momento.

Sobre o primeiro caso, não há o que comentar. É algo que tem vida própria.

O segundo eu acho mais interessante:

As vítimas de bullying constituem uma minoria detestada por uma maioria absurda. No entanto, pelo que foi publicado, Requião recebeu em sua última eleição 2.6 milhões de votos, consagrando-se assim um dos 81 senadores do Brasil. E mais do que isso: uma pessoa pública deve estar sempre pronta para responder todas aquelas perguntas que dizem respeito à sua conduta política e dos benefícios vinculados a ela.

Senador, não se preocupe com a imprensa. O foco do momento é o casamento real e a disputa de ego da Liga dos Campeões.

Pelo que parece, a sua autoestima, assustadoramente oscilante, não agrada ao nosso público. E essa sua forçada reflexão ao direito de expressão tende a não dar em nada.

Até porque às vezes penso que não foi a censura que acabou. A postura lamentável de boa parte da imprensa é que não cria necessidade da sua volta.

Sinto muito por aqueles que se calam - neutralizar, frequentemente, é silenciar - mas vejo que a minoria que ainda se pronuncia não se reserva ao direito de ostentar a faixa de vítima ou de personagens da moda do bullying.

domingo, 17 de abril de 2011

Liberta-me dos Espinhos

Esta é uma mensagem para a dor: venha por inteiro.
Não vou me esquivar, não vou abdicar a oportunidade de viver.
Porque a felicidade é sempre suprema. E superar significa elevá-la sempre mais. Fazê-la ultrapassar.
Estranho porque às vezes me sinto feito de barro. Então quebro e procuro em desespero um nobre artesão para me moldar mais uma vez.
Em mim, penso não encontrar forças.
Mas me engano tanto.
Eu sempre estarei aqui, na mira das flechas.
O artesão sou eu. O barro sou eu. Sou um sistema infinito de vitórias.
Para este novo molde, aprimoro.
Já não sou mais o mesmo.
Agora um artesão mais experiente,
molda o desgastado barro de sempre.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Motivos

Acho que hoje em dia, no mundo, cerca de 10 pessoas acreditam muito em mim. Apostam alto! E pra alguém como eu elas representam uma multidão.
Não que eu seja humilde, é que eu amo demais essa admiração e esse carinho todo.
Se eu tivesse mil vidas, eu tentaria fazer tudo diferente.
Mas acho que eu não conseguiria.
Sou contra aquela filosofia do "não mudaria nada".
Mudaria sim. E muito!
Tentaria ser mais sincero, mais intenso, mais objetivo. E até mais sexy.
E por tentar ser novidade, eu continuaria errando.
O inevitável da vida é que ela é sempre um estreia.
O ensaio nunca é suficiente.
E o improviso é o que se oferece.
Eu adoro ter milhares de defeitos quando percebo que mesmo assim aquelas 10 pessoas gostam de mim.
De tal forma.
Incondicional.