segunda-feira, 22 de setembro de 2008

final precoce de post prematuro.

eu sou um poema de versos esquecidos.
eu sou a rotina do silêncio.
eu sou despedida.
eu não sou.

domingo, 21 de setembro de 2008

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Praying for time

And it's hard to love,
There's so much to hate
Hanging on to hope
When there is no hope to speak of
And the wounded skies above
Say it's much too late
Well maybe we should all be
Praying for time

These are the days of the empty hand
Oh you hold on to what you can
And charity is a coat you wear
Twice a year

This is the year of the guilty man
Your television takes a stand
And you find that what was over there
Is over here

So you scream from behind your door
Say what's mine is mine and not yours
I may have too much
But I'll take my chances
Because God stopped keeping score
And you cling to the things
They sold you
Did you cover your eyes when
They told you
That He can't come back
Because He has no children
To come back for...

/george michael - listen without prejudice

domingo, 14 de setembro de 2008

Hoje é domingo


e isso exige uma postagem breve.
in short.
sou feliz.
mas tô naqueles dias tristes.
tristeza sem motivo, te juro.
meio preocupado também.
preocupação sem motivo, te juro [2].
eu vi um filme do Woody Allen.
adorei.
tinha um ator desfocado.
me identifiquei.







Então, o filme tem direito a uma mera divulgação no meu espaço:


"...O problema de Harry é que ele vive alienado com o que acontece com as pessoas que estão ao seu redor, desde suas ex-esposas até seus psicanalistas. Entretanto, Harry sempre dá um jeito de distorcer os pequenos segredos sujos de cada um deles e publicá-los em seus livros, o que sempre lhe traz complicações com seus amigos e familiares."

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

um dia desses eu me caso com você.



você vai ver, ai ai, você vai ver.
um dia desses de manhã com padre e pompa você vai ver como eu me caso com você.

Meu pobre coração não vale nada.
Anda perdido não tem solução, mas se você quiser ser minha namorada
vamos tentar, não custa nada.
Até pode dar certo, ai ai.
E se não der certo eu pego um avião,
Vou pra Xangai e nunca mais eu volto pra te ver.




Texto da A.C. sobre esta canção:

Kassin mostrou por telefone, eu no carro indo pro aeroporto e ele em casa com o violão. Ouvindo muito mal no celular, com a ligação picotando, me apaixonei pela canção. Cantamos juntos na turnê +Ela e, na volta, cantei nos shows solo pra curtir o maravilhoso violão de aço que a Yamaha me deu de presente. Quando Kassin cantou por telefone, entendi — pela urgência em me mostrar, ou talvez porque a ligação estivesse péssima — que ele acabara de musicar o poema do Torquato. Mas não; depois ele contou que havia feito isso aos dezesseis anos, no caminho da escola para casa, depois de ler o poema em Os últimos dias de paupéria 9. No dia da gravação ele passou no estúdio pra dar um beijo e, mais tarde, ligou dizendo que a música não lhe saía da cabeça, que o havia transportado para os seus dezesseis anos, e que estava ligando pra dizer isso, que estava se sentindo em calças de tergal. Acho interessante a mistura de Torquato Neto com Kassin numa canção que resulta, apesar da ironia de um e de outro, positiva, esperançosa, solar. Diferente da imagem que se tem da poesia de Torquato, o Midnight Rambler, como Hélio Oiticica o chamou. Adoro o eco da “noite escura” num dos versos desse poema com a “noite escura” de Waly, em “Teu nome mais secreto”. Foi legal ter na faixa Alberto Continentino, tocando solto, dando input. Ele entrou no disco pra tocar o arranjo escrito por Aldo Brizzi; fiquei feliz em tê-lo desta vez tocando o que ele mesmo inventou para a música. Moreno registrou os delicados vocais que fazia comigo na turnê +Ela.

+ no site http://www.adrianacalcanhotto.com/mare/index.html#

terça-feira, 9 de setembro de 2008

=]

você pode até ir embora
mas antes de sair
eu só quero que você deixe a luz acesa
não tenho medo do escuro
mas quero deixar, mesmo que inutilmente,
um sinal no meio da noite
para o seu caminho de volta.

//thi


Quando vem a madrugada, meu pensamento vagueia
Corro os dedos na viola, contemplando a lua cheia
Apesar de tudo existe uma fonte de água pura
Quem beber daquela água não terá mais amargura

Desilusão, desilusão
Danço eu dança você
Na dança da solidão

//paulinho da viola

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

domingo, 7 de setembro de 2008

Aquilo que precisa ser compartilhado




O trecho do livro a seguir (Uma vida inventada: memórias trocadas e outras histórias, Maitê Proença, Agir Editora) é simplesmente brilhante. Num relato simples, tabus, preconceitos, caretices, humor e surpresa se misturam perfeitamente. Então, lá vai:

Outro dia uma amiga levou a avó (dela) ao ginecologista porque estava com uma irritação na vagina. O médico examinou a velhinha e sentaram-se para o diagnóstico:

Médico: A senhora se masturba?
Avó: Claro.
Médico: A senhora se masturba mais de uma vez ao dia?
Avó: Claro.
Médico: Quantas vezes?
Avó: Ora, doutor... Eu caminho com dificuldade, enxergo mal, já não posso ler, vejo pouco da Tv... só me resta isso. Me masturbo muito, umas três vezes pelo menos. Com um consolo.

Minha amiga, que havia chegado com uma avó doente, saiu da consulta com uma velhinha tarada, uma receita de cremes vaginais lubrificantes e uma cara de tonta.




A gente vive num país em que todo mundo se orgulha de comer todo mundo no carnaval, nos dias santos, nos fins de semana, na segunda, na terça... Mas também vivemos num país em que todo mundo tem vergonha de falar sobre sexo em casa, tanto por parte de pais como por parte de filhos, país em que as escolas ainda usam conceitos e linguagem tradicionais para este assunto tão popular. O Brasil não é o país do sexo. Afinal, sexo é diversão séria. Estou no país da sacanagem.
Sete de setembro. A liberdade de pensamento, cadê? A liberdade de escolha, cadê? A liberdade de ser o que cada um realmente é, cadê?
A Clarice me disse uma vez: A liberdade é um segredo. Eu acho que ela foi certeira. Clarice acabou comigo. Eu que pensava que a liberdade fosse gritada, escancarada... Clarice, por que você insiste em mostrar que eu sempre estou errado? Eu te amo Clarice. Casa comigo? Mas não hoje. Hoje é feriado. E eu sou brasileiro.

sábado, 6 de setembro de 2008

Para mais ninguém...

Entre nós deve haver sinceridade
Eu não sei o que é que você tem
Que não me beija nem me procura
Eu tenho medo de perder alguém
De quem espero que aquela jura
Não tenha ido para mais ninguém

O silêncio é uma tortura
Alguma coisa se perdeu
Você já não me olha como antes com ternura
Só falta me dizer adeus...

Adeus

//Paulinho da Viola

Da felicidade que escapa

Felicidade é sentimento sem freio.
É adrenalina.
É aventura.
É entregar-se.
É bater.
Morrer.
Matar.
E sofrer.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

wish you were here


So,
So you think you can tell
Heaven from Hell,
Blue skies from pain
Can you tell a green field
From a cold steel rail?
A smile from a veil?
Do you think you can tell?

Did they get you to trade
Your heroes for ghosts?
Hot ashes for trees?
Hot air for a cool breeze?
Cold comfort for change?
Did you exchange
A walk on part in the war
For a lead role in a cage?

How I wish, how I wish you were here
We're just two lost souls
Swimming in a fish bowl,
Year after year,
Running over the same old ground.
What have we found?
The same old fears
Wish you were here